2º. Dia – Tudo começa com Jesus
Vou contar um pouco sobre minha conversão e sobre o meu inusitado coracão!
Minha avó sempre foi cristã. Ela sempre orou pelos seus filhos e netos para que conhecêssemos Jesus e um dia a oportunidade surgiu pra mim. De vez em quando eu ia na igreja com ela e numa dessas vezes (em um culto de doutrina), uma amiga e irmã da igreja dela me disse após o culto: “Jack aceita a Jesus hoje senão ele pode vir hoje e você pode não subir”. Aceitar a Jesus significa entregar nossa vida totalmente para Deus; deixar Deus ser nosso Senhor e Salvador! Não aceitei Jesus naquele dia, mas fiquei morrendo de medo de não ir para o céu e ir para o inferno!
Pois bem, naquela época em 1995, eu achava que se eu fosse entregar minha vida para Jesus, eu teria que ir ao culto de saia. Fiz minha mãe comprar uma saia longa (de jeans) e fiquei pedindo a Deus para Jesus não vir até o próximo culto que seria numa quinta-feira onde eu planejava aceitá-lo pois era uma reunião com poucas pessoas e eu morria de vergonha de as pessoas olharem pra mim. Graças a Deus Jesus não veio e deu tempo de eu entregar minha vida para Jesus naquela noite fria de quinta-feira, com poucas pessoas na igreja (risos!).
O engraçado é que nessa época eu namorava sério. Tive meu 1º. Namorado aos 14 e ele fazia tudo por mim. Éramos da mesma escola (ele era o gatinho da cantina), e ele tinha o rosto cheio de espinhas, o típico sinal da puberdade aos 18. Eu achava o máximo ter um namorado com 18 anos, e como ele sempre me tratou com muito respeito, foi pedir ao meu pai que namorássemos em casa, o que meu pai deixou. Com ele dei meu primeiro beijo e o namoro ficou tão sério que a família dele (literalmente) sonhava que a gente ia se casar. Não rolou. Conheci Jesus e uns carinhas lindos na igreja da minha avó. Resolvi terminar com o meu namorado.
O pior é que ele era tão legal, tão bonzinho que eu me senti a megera da história. Eu falei pra ele que como eu ia pra igreja e ele não, a gente não podia namorar mais; nossas idéias seriam diferentes agora. Ele gostava tanto de mim que se propôs a ir na igreja junto comigo, mas eu recusei. Eu disse pra ele que se ele quisesse Jesus isso seria uma decisão dele e não influenciada por mim. Enfim, hoje eu acho que perdi uma grande oportunidade de levá-lo para a igreja.
Nos separamos, fiquei triste mas eu logo superei. Graças a Deus, com poucos meses na igreja, eu comecei a trabalhar na secretaria da Escola Dominical aos domingos (o que pra mim era um privilégio pois eu ainda não era batizada), e com objetivos definidos de me aproximar dos 2 carinhas lindos que tinha lá. (Depois de uns 5 anos, esse meu ex namorado achou meu tel. novo e me chamou para sair com ele, mas não dava mais, olha como ele era insistente!).
Gente, eu já me justifico dizendo que eu nunca fui “galinha”, mas com 15 anos eu queria um namorado da igreja que fosse bonito. Para minha frustração sobre os 2 carinhas, era que um deles tinha namorada (ai que inveja dela!), e o outro uma menina gostava dele ou algo assim. Só sei que não deu certo e eu continuei a ficar sem namorado.
Naquela época fazíamos muito “intercâmbio” entre igrejas e eu adorava estar neles para adorar a Jesus (pois acima de tudo eu temia a Deus), e claro, dar uma “olhadinha” na mocidade! Infelizmente os caras bonitinhos já tinham namorada e eu não era lá essas coisas (tipo, cabelo sarará porque não havia chapinha, dentucinha onde mais tarde usei aparelho por anos, magrela com pés grandes), então eu não tinha muitas opções. Até que um dia, na minha igreja mesmo, comecei a observar o Joãozinho.
O Joãozinho era o sujeito que cantava no coral da mocidade e era o amigo da turma. O bom moço que se dava bem com todo mundo! A gente se dava bem também, nos tornamos bem amigos que nem a distância nos atrapalhava (ele morava do outro lado do bairro e basicamente eu ia a pé visitá-lo. Eu acho que eu era o homem da relação!). Comecei a sentir ciúmes dele com outras meninas até que percebi que eu gostava dele. Um certo dia, eu soube que uma menina gostava dele, e o pior, ele, na maior cara de pau, dava atenção para ela na minha frente, sabendo que eu gostava dele.
Pode parecer meio cômico, mas minha vida amorosa sempre foi uma piada. O engraçado é saber que Deus sempre tem um plano pra gente, o melhor pra nos dar, a benção que enriquece e não acrescenta dores mas quando a gente vive aqueles momentos a gente não quer nem saber. Ainda sim o começo com Jesus sempre é melhor. O Senhor nos guarda, nos preserva de todo o mal. Resumindo a história, o Joãozinho e aquela menina acabaram "ficando" e eu acabei descobrindo! Louca da vida, atravessei o bairro a pé para tirar a história a limpo, ouvindo o que ele tinha pra me dizer. Ele confessou o crime e eu queria assassiná-lo. Sai da casa dele louca da vida e hoje quando lembro, penso: “como eu pude gostar daquele banana com cara de chokito”. Gente, posso garantir, o sujeito era feio, obviamente para combinar comigo (risos).
Ainda bem que Deus já nos gravou na palma de sua mão e sempre tem o melhor pra gente! rs
Para meditar: Isaias 49.14-16
Canção de oração: So amazing - Planetshakers (tradução aqui)
Jack, sei não mais acho que achei um pouquinho de mim nessa história.... o cabelo de sarará então nem te conto...Creio que muitas jovens solteiras e até mulheres casadas assim como eu iram se identificar com sua história. Deus te abençoe
ResponderExcluirkkkkkkkkkk muito engraçado esta história...acho que no fundo, muitas de nós nos identificamos com ela.. ri demais hoje no trabalho!(cara de chokito kkkkkkk)
ResponderExcluirVocê é uma bênção irmã!
bjos
Olá adorei ler sua historia! Como somos insistentes corremos atrás daquilo que queremos e muitas vezes não percebemos que não é o que deus quer para a nossa vida.
ResponderExcluirPosso dizer é que é muito difícil saber o que realmente Deus quer para nós, muitas vezes Deus fala na palavra, mas” achamos que não é para nos” e então... Tentamos e acabamos nos decepcionando depois, mas Deus é generoso nos perdoa e faz a gente aprender com o nosso erro.
Deus abençoe vcs.
Bjs
Denise