Diário de Oracão 9º Dia - Igrejas mornas, ricas e sem amor


Vinde a mim todos vós que estais cansados
E eu vos aliviarei
Tudo novo Eu farei
No livro de Apocalipse Deus manda uma mensagem muito especial: “Eis que estou a porta e bato. Se alguém abrir eu cearei com ele e ele comigo” (Ap 3.20). O que a torna especial e intrigante é que a carta foi escrita para uma igreja, a de Laodicéia. Uma igreja que conhecia a palavra, os princípios, metodologias, liturgias, mas que estava morna.
Laodicéia era uma igreja nem fria nem quente. Era uma igreja indiferente, mas ainda assim, uma igreja. Era para essa igreja do tipo “tanto faz, tanto fez”, que o Senhor convida para um relacionamento mais profundo, de mudança, pois essa igreja estava deixando o Salvador do lado de fora de sua vida.
Como não bastasse, Laodicéia era uma igreja que se achava rica. Achava que tinha de tudo, que não precisava de mais nada. Suas obras eram o suficiente, um perigo quando achamos que na nossa igreja está tudo bem. Tem tudo: uma boa administração, um bom equipamento, estrutura classe A, melhor acústica “Ever”, mas falta o Espirito Santo. Falta o amor pelas vidas.
Uma vida sem o Salvador é uma vida doente, vazia. Quem não experimentou verdadeira comunhão com Deus Pai, não sabe como expressar comunhão com seu irmão.
O Salvador bate na porta. Um convite irresistível aguardando uma resposta de nós.

Um pouco antes, no capitulo 2, há uma outra igreja, a de Éfeso. Uma igreja cujas obras eram boas, era perseverante, trabalhava para o Senhor, suportava provas por causa de Cristo e não esmorecia, ou seja, não perdia o ânimo, o entusiasmo. Aparentemente, uma igreja “quente”, ativa, apaixonada. Talvez pelas obras que fazia.
O Salvador estava preocupado com o amor que faltava no coração daquela igreja:
Tenho, porém, contra ti que abanonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caiste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras...” 
Apocalipse. 2.4-5.
A igreja estava ativa, porém não tinha percebido que estava caída. Isto não te lembra alguma coisa?
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”.
I Corintios 13.13
A igreja não é o templo, mas cada um de nossos corações.
Essas igrejas nos deixam grandes lições que nos alertam para rever nosso evangelho. Não adianta fazermos toda a programação do mundo. Não adianta se envolver em todos os ministérios e achar que está fazendo a “obra de Deus” e não fizer Sua obra principal que é amar.
O Salvador continua batendo na porta. Ele continua nos lembrando que em algum momento caímos e que precisamos voltar as obras do princípio. A mensagem não foi dada para um “não crente”, mas para uma igreja, um organismo vivo que conhecia a palavra de Deus.
Voltemos ao início. Voltemos ao que nos motivava no princípio de nossa caminhada cristã. Voltemos a Cristo e experimentemos  desta comunhão para vivê-la com nosso irmão. Vamos experimentar o amor de Deus para viver com as pessoas próximas a nós, afinal, Deus é amor e como ele, precisamos amar também.

Para meditar: Apocalipse 2 e 3

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