Diário de Oracão 25º Dia - Aprendendo a conhecer as pessoas
Tenho sede de Tuas águas
Nela encontro paz em meio a tribulação
Enquanto Te adoramos, enche este lugar
Rio que jorra do Teu trono sem cessar
Enquanto Te adoramos, enche este lugar
Rio que jorra do Teu trono sem cessar
Nenhum
de nós conhecemos alguém até caminhar junto. Quando você conhece uma pessoa
você pode ter as primeiras impressões e assim fazer um “pré julgamento” de como
ela deve ser. Porém assim como um iceberg, você conhece só sua superfície, e
não a profundidade de quem ela é.
É
como numa empresa que precisa dar o resultado esperado. Para isto, cada
funcionário tem uma meta que juntos, uma vez alcançada, dão o resultado que a
empresa espera. Mas, e quando o resultado não chega? O que acontece com o funcionário?
(E você deve estar se perguntando: o que isto tem a ver com nosso tema?)
Ele esta ali, segue todo o “script”, todo o
protocolo da empresa, trabalha bastante, aparentemente está sempre envolvido, mas
mesmo assim, parece que algo na vida dele não está certo. Algo nãao vai bem e
isto, visivelmente, aparece na sua performance. Fica claro que alguma coisa
precisa ser feita do contrário, ele não ficará mais naquela empresa.
Conhece-lo
artificialmente não resolve os problemas internos. É como um iceberg. Você pode ver uma ponta
dele, mas toda a estrutura está no fundo, no seu interior. (No mundo dos
negócios, RH, isso se chama “Teoria do Iceberg”*)
O
mesmo ocorre com as pessoas e o mesmo é valido para uma igreja.
Se
quisermos evitar ou solucionar conflitos precisamos conhecer as pessoas que
convivem e caminham conosco, precisamos conhecer a história delas. Suas
necessidades, fracassos, sonhos e anseios que as tornam nas pessoas que são
hoje. Focando nas suas necessidades, não perdendo de vista o todo, o reino de
Deus, o sucesso vem muito mais rápido. Sucesso no relacionamento. Sucesso no
alvo a ser alcançado. Isto, é praticar Filipenses 2.4:
“Cada um cuide, não somente
dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.”
Não é cuidar da
vida do outro para fofocar. É ver onde podemos ser úteis na vida daquela
pessoa para praticar o versículo 3:
“Nada façam por ambição
egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a
vocês mesmos”.
Uma
mudança é sempre um desafio. Nos tira da zona de conforto, mas um ato preciso
se quisermos melhorar. No entanto, a mudança começa primeiro em nós e se você é
líder, tem que começar por você. Tem que haver transformação de de “dentro para
fora”, que na teoria do iceberg quer dizer:
·
Confiabilidade: Entregue o que você promete
·
Aceitação: Valorize as pessoas ao seu redor pelo que elas sao
·
Abertura: Compartilhe os seus sentimentos e aceite os sentimentos dos
outros
·
Congruência: o que você pensa, sente, diz e faz estão alinhados
Na teoria do iceberg o que vemos
das pessoas são os comportamentos. “Porque,
como ele pensa consigo mesmo, assim é;..."
(Proverbios 23:7). Se uma pessoa está
ferida, é respondona ou sorridente, tudo faz parte do que está por baixo da
linha do “iceberg”, daquilo que não podemos ver, que são os pensamentos e
prioridades daquela pessoa, seus limites e suas necessidades atendidas ou não.
Conhecer as pessoas não é um “gasto”
do seu tempo. É um investimento, e todo investimento tem o seu retorno. Dê
tempo ao tempo. Você sabia que o tempo é o único bem que não tem retorno? Jesus
investiu seu tempo escolher os improváveis como apóstolos e ensinar tudo o que
fosse preciso. E o resultado? Podemos dizer que os apóstolos mudaram o mundo e
hoje a Palavra de Deus chegou a nós.
Dê uma chance para as pessoas.
Aprenda a conhece-las. Saia do seu mundo confortável e faça algo por elas. Há
muito o que se observar em uma pessoa e quanto mais entendemos o que acontece
com ela, fica mais fácil compreende-la, aprender e caminhar com ela.
Para meditar: Filipenses 2.3-4
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